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Galeria: A dor e a inquietude de Jean Michel Basquiat
por Rodrigo Sabatinelli
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09/12/2012
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Comecei a estudar piano muito cedo, aos cinco anos de idade, orientado por uma professora que mais sacava de artes plásticas do que de música. Talvez por isso não tenha me tornado um bom instrumentista. Se tivesse escolhido o caminho da pintura, seria uma espécie de discípulo de Jean Michel Basquiat, norte-americano nascido no Brooklin, Nova York, e mundialmente conhecido por seus traços caóticos, fortes e absurdamente carregados de dramaticidade.
Há quem diga que suas obras se pareçam - em uma análise rasa, obviamente - com desenhos feitos por crianças. Concordo, até certo ponto. Os traços são realmente simples e "inocentes". No entanto, o "conteúdo" impresso em tais telas é que fazem dele um artista único, expressivo como poucos, dono de uma verdadeira "marca" e, acima de tudo, nada "infantil".
O quadro que aqui exibimos, Philistines, de 1982, é um exemplo claro de sua inquietude, que, assim como as pinturas clássicas, assinadas pelos grandes nomes da arte, merece uma observação criteriosa e detalhada. Nele, a cada centímetro, Basquiat "despeja" um pouco do que viveu. Sua história, inclusive, é uma obra à parte.
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