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Direção de fotografia: Câmeras Profissionais (Parte 2)
por Léo Miranda 11/03/2012
Primeiros ajustes

Na matéria anterior, demos início ao entendimento das câmeras profissionais, vendo como tratá-las e conferindo os primeiros cuidados na montagem. Agora, na segunda parte, veremos os primeiros ajustes que devemos fazer, ou seja, as funções que temos para o ajuste do viewfinder.

Depois de colocar a bateria e ligar a câmera (On), nunca devemos esquecer de regular o viewfinder e seus recursos no menu.



O viewfinder, por tradução quer dizer "visor", sendo que este visor das câmeras profissionais tem ajustes para regular a imagem de maneira única e adequada a cada pessoa. Vamos melhorar um pouco este conceito tomando como exemplo um carro.

Quando sentamos num carro que nunca dirigimos, ajustamos a altura e posicionamento do banco, a inclinação do encosto, o espelho retrovisor interno e os espelhos externos de maneira que tudo fique ergonomicamente e visivelmente perfeito para a nossa condução. Com uma câmera que nunca utilizamos não poderia ser diferente: precisamos ajustar o brilho, o contraste, a definição da imagem, o contorno (para melhor visualização da foco), o center-mark, o marker zone e colocarmos informações, visíveis ou não, como zebra, nível de bateria, modo de gravação, modulação do áudio, tally de gravação etc.



Todos estes parâmetros que aparecem na tela não são gravados, servindo apenas para nos guiar e ajudar na captura das imagens. Os principais ajustes ficam praticamente em nossas mãos e bem visíveis, como na Foto 4. Para configurar os demais ajustes, devemos acessar o menu, lembrando que nas câmeras semiprofissionais e profissionais de pequeno porte praticamente todos estes ajustes ficam no menu.



BOTÕES BÁSICOS E SUAS FUNÇÕES

 Peaking - Regula o grau de contorno dos objetos ou pessoas e melhora a visualização de onde estamos focando.

 Contrast - Regula o contraste da imagem. Alguns operadores gostam de aumentar o contraste quando captam imagens de pessoas para que fiquem mais nítidos os pontos de brilho e altas luzes.

 Bright - Regula o brilho da imagem. Em situações de externa e com muito sol, acabamos perdendo a noção dos detalhes, portanto costuma-se diminuir o brilho nesta situação.

 Display - Tem a função de exibir ou não os parâmetros regulados no menu.

 Zebra - Na Foto 4 temos apenas um liga/desliga, mas no menu podemos regular esta função, que apresenta listas brancas alternadas com listas mais escuras da própria imagem. A Zebra serve como referência da intensidade luminosa. Por exemplo: se regularmos no menu a Zebra a 70, a imagem irá "zebrar" nos pontos em que atingir 70 IRE (IRE é a unidade de medida de sinal de luminância, sendo 140 IRE = 1 volt; a imagem ideal deve estar entre o nível do preto 7,5 IRE/setup pedestal e 100 IRE pico do branco).

 Tally - No centro, fica desligado. Para cima, forte, e, para baixo, fraco. Nada mais é do que ligar e desligar um LED vermelho que aparece acima da câmera quando estamos em modo REC, gravando, ou nos casos em que a câmera está plugada ("no ar") numa unidade móvel ou switcher.

 Assign 1 e 2 - Estes dois botões servem para ganhar tempo. Podemos configurar todos os parâmetros que queremos que apareçam previamente. Exemplo: Assign 1 - parâmetros para diurnas; Assign 2 - parâmetros para noturnas.

Mais duas coisas são importantes para que não fiquemos exaustos e com a visão prejudicada após uma jornada de gravação. A primeira delas é que as câmeras profissionais contam com uma rosca de aperto e um trilho deslizante para expandir e encolher o distanciamento do viewfinder em relação ao corpo da câmera. Até mesmo porque existem operadores que preferem utilizar o olho esquerdo ao invés do direito.



A segunda é que devemos ajustar a dioptria (unidade de medida da potência de uma lente de correção corretiva - conhecida como "grau"). Mesmo dentro do viewfinder nas câmeras profissionais temos uma lente de correção que pode ser ajustada enroscando ou desenroscando a parte superior, bem próxima à borracha de proteção para os olhos. Caso não necessite da utilização desta lente, basta desenroscar.



Começamos a entender um pouco de cada botãozinho e da "sopa de letras" que as câmeras carregam. Estes são os primeiros passos para saber o que queremos e aonde iremos enxergar através do viewfinder.

No próximo artigo, mais funções e recursos. Não percam.
 
Até o mês que vem!

Léo Miranda é diretor de fotografia e lighting designer.
Há 19 anos atuando na área de iluminação, é especializado
em gravações externas e eventos, já dirigiu a fotografia de comerciais e programas de TV e também ministra treinamento técnico e operacional a grandes empresas.

 
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