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Edição #153
abril de 2012
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Holofote: Sérgio
por Bruno Bauzer 15/04/2012
foto: Alcione Ferreira dos Santos
Em 25 anos de experiência, o iluminador Sérgio Roberto Leite Valença já trabalhou com grandes nomes do cenário musical brasileiro, dentre  eles, seu primo, o cantor e compositor Alceu Valença. Mas antes de enveredar pelo universo das luzes, cursou Direito na Faculdade de Direito  do recife. "Odiava o curso e queria uma desculpa para abandoná-lo", lembra.
Em 1986, durante um show do primo em Pernambuco, "Pezão", como também é conhecido, começou a dar seus primeiros passos na iluminação. "Ele havia tocado no Centro de Convenções no recife e, ao fim do show, caminhei até o palco. Lá, durante a desmontagem, fiquei perguntando coisas a todo mundo. no dia seguinte, Alceu me chamou para acompanhar parte da turnê", conta.
Quem o ajudou, naquele momento, foi Juarez Farinon, então iluminador do cantor pernambucano. Com ele, Sérgio aprendeu, por exemplo, a operar um canhão seguidor. E com os demais companheiros passou a conhecer o funcionamento de sistema de racks e de afinação de luzes.
Por oito anos, Sérgio viajou ao lado do primo. Depois dele, vieram outros artistas, todos pernambucanos. "Com Chico Science & nação Zumbi passei dois anos na estrada. O mesmo tempo com Lenine. Foram muitas turnês pelo Brasil, e algumas por Europa, Japão, África e Estados unidos", conta.

Metodologia de trabalho:
Preciso ouvir exaustivamente o disco do artista com o qual vou trabalhar, ir a ensaios e conversar muito com ele. O resto vem naturalmente. As músicas entram pelo ouvido e a mão rabisca o que pode e deve ser feito no show, que, na verdade, fica pronto depois de quatro ou cinco apresentações. A estrada "ajusta" os defeitos e abre a cabeça para novas ideias.

Principais influências:
Juarez Farinon foi a primeira. É meu amigo até hoje. Depois, Nelson Martini Filho, que me ensinou a fazer luz com alegria, me divertindo. Césio Lima, um pai. E os amigos de casa: Jathyles Miranda, Roberto Riegert e Álvaro Artur "Bomba".

Projeto especial que já realizou:
Fiz várias versões do [festival] Abril Pro rock. A de 1996 foi a melhor, porque foi imortalizada em clipe de Chico Science. O vídeo foi premiado em Los Angeles.

A melhor luz é aquela que:
Atua como principal coadjuvante do artista

Um projeto de luz não pode faltar:
Elipsoidais. Muitos.

O melhor e o pior da profissão:

Afinar uma luz em cima da hora, na pressão, é péssimo. Viajar é a melhor das coisas.

Sonho de consumo profissional:
Realizei todos, não tenho mais isso em mente. talvez uma Titan Avolites na bolsa, e só.

Planos para o futuro:
Dou aulas de produção executiva e luto por uma escola aqui no recife, num espaço conhecido como torre Malakoff. A escola deve sair do papel esse ano.
Dica para quem começa:
Responsabilidade com horários (para entregar um trabalho, para realizar um...). Quando eu comecei a trabalhar com Alceu, levei um esporro por conta de um atraso numa passagem de som. Ele me olhou e disse: "rapaz, o artista aqui sou eu. uso esse cabelão, mas sou responsável e adoro cumprir horários. Faça o mesmo". Aprendi. Detesto atrasos. De qualquer tipo.
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