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Holofote: Rogério Che
por Rodrigo Sabatinelli 22/12/2011
foto: Súlivam Sena
Jovem diretor de fotografia, Rogério Che deixou o jornalismo em 2004 para se dedicar ao cinema, meio pelo qual admite ter grande paixão. Seu primeiro contato com o mundo das imagens veio ainda na faculdade, onde fotografava para o jornal laboratório e começou a operar câmera nos documentários dos amigos.

"Comecei com documentários e institucionais e tinha que decidir rápido onde colocar a câmera, onde posicionar o entrevistado quando houvesse um e como iluminar. Mais do que a faculdade, considero essa a minha maior escola. Aprendi bastante sobre versatilidade", lembra.

No ano seguinte, Rogério estava fora da faculdade fazendo workshops de fotografia de cinema e trabalhando como assistente de câmera em uma produtora de vídeo. Pouco depois, se mandou para a Argentina, onde, em 2006, foi estudar Cinema.

Dentre os principais trabalhos que realizou em sua volta ao Brasil estão Cerol, que participou do Festival de Brasília em 2009, e Quinteto de Cordas, que em 2010 foi para o Festival de Cine Internacional de Barcelona - ambos dirigidos por de Bruno Mello Castanho. Rogério também fez parte da equipe do longa Luzeiro Volante, de Tavinho Teixeira, que entrou no Cine Esquema Novo 2011, o Festival de Cinema de Porto Alegre.
 
Bruno atualmente tem feito curtas e médias independentes com os parceiros do Estúdio Terra Forte, do Coletivo Cinefusão, da Traço Livre e também com os alunos da Academia Internacional de Cinema, a AIC. Em 2012 ele deve fotografar seu segundo longa com Frederico Foroni, do Estúdio Terra Forte.

Para ele, não existe separação entre arte e técnica. "A técnica é e sempre foi desenvolvida para atingirmos os nossos objetivos, e o nosso objetivo é artístico. Amo tecnologias, mas não escolho a câmera antes de saber que resultado queremos conquistar. Escolher as ferramentas certas só é possível quando a gente sabe o que fazer com elas. Entretanto, estou muito entusiasmado com a quantidade de ferramentas que temos atualmente", afirma.

Metodologia de trabalho: Construir uma boa proposta junto com o diretor, pesquisar referências e criar uma boa decupagem. Se ao ser chamado para o trabalho a proposta, as referências e a decupagem já existirem, converso com a direção para ficar bem claro o que cada plano deve contar e qual é a atmosfera que cada um pede. Assim, fica mais fácil decidir como iluminar, determinar os movimentos de câmera e até modificar quadros da decupagem, caso exista necessidade. O próximo passo é escolher os equipamentos que atendam melhor à proposta.

Principais influências: Néstor Almendros, Sven Nykvist, Robert Richardson, Wally Pfister, Carlos Ebert e Alziro Barbosa.

Projeto especial que já realizou: Cerol, de Bruno Mello Castanho

Câmeras: Canon 5D Mark II (pela fantástica pequena profundidade de campo e por ser super acessível) e todas as outras com sensores grandes, como a Red One, a Sony PMW-F3 e a Canon C300. Das câmeras de película, gosto da Aaton XTR Prod, mas não me apego porque o cinema digital já está estabelecido.

Lentes: Sou apaixonado pelas grande angulares. Gosto de como modificam as distâncias e os tamanhos dos objetos. Em cinema, fotografamos para a tela grande, então posso usar mais planos gerais, e as grandes angulares também ajudam a superarmos os pequenos recuos de algumas locações. E a popularidade dos sensores grandes permite ter pequena profundidade de campo mesmo com as grandes angulares.

Plataforma de trabalho: Macintosh e PC

Software de edição: Final Cut Pro, Color, Premiere e After Effects

Sonho de consumo profissional: Fotômetro de luz refletida Spot Meter

Planos para o futuro: Filmar sempre

Dica para quem começa: Filme muito, assista a muitos filmes, estude e persista.
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