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Edição #239
agosto de 2011
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Audio-Technica AT4080
Coincidindo com esta época em que estivemos falando a fundo dos microfones de fita, tive a felicidade de receber para análise um microfone que justamente usa esta tecnologia, só que com diversos aprimoramentos - o Audio-Technica AT4080.

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terça-feira, 15 de maio de 2007
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Enviando seu disco para masterização por João Ferraz Filho
Sempre que termino de mixar um disco ou vou masterizar algo vindo de fora do meu estúdio, recebo a pergunta de como preparar os arquivos recém-mixados para que o engenheiro de masterização tenha o melhor material bruto possível. Hoje vou esclarecer dúvidas muito comuns, em relação a três tópicos importantíssimos: volume, resolução e edição.

1. Volume
Muita gente pensa que, quanto mais alto o volume da mix, melhor. Certo? Errado! Como as pessoas não sabem o que é exatamente a masterização ou se a questão volume entra nesse processo, o engenheiro ou produtor iniciante acaba se utilizando de artifícios como a normalização ou algum tipo de finalize/master plug-in durante o processo de mixdown. Em ambos os casos você está deteriorando as características sônicas da sua música e dificultando a vida do engenheiro de master.

A normalização, além de não deixar a faixa alta o suficiente, é um processo que piora a qualidade da música. O software irá escanear o arquivo de áudio, procurando o pico da onda, e moverá esse ponto para 0 dB digital. Todos os outros sons do arquivo vão ser ajustados proporcionalmente. Se o ponto mais alto for o ataque da caixa da bateria, por exemplo, registrado 1dB abaixo do zero digital, a faixa inteira vai ficar apenas 1dB mais alta. Você não ganhou volume suficiente e matou a dinâmica da música. Além disso, a referência que o computador usou para o processo de normalização dessa faixa (no caso a caixada) pode não ter nada a ver com a referência da próxima música do disco. Você ainda ficará sem o controle correto do volume geral das faixas do disco entre si, que é uma parte importantíssima do processo de masterização.

Quando um plug-in do tipo mastering é utilizado ele pode criar alguns problemas como: você pode estar deixando o arquivo tão quente que ele irá distorcer com qualquer processamento que for utilizado na master, como equalização e limiter. Obviamente, esse efeito mastering que você inseriu no mixdown não poderá mais ser mais retirado. O trabalho do engenheiro, tentando reparar algum efeito negativo que esse plug-in possa ter gerado, vai ficar bem mais difícil. Uma etapa que seria para ajustes finais se torna um processo de correção de defeitos.

2. Resolução
Sempre a máxima possível! Se você está trabalhando em 24 bits, com sample rate alto - 88.2, 96, ou 192 Khz - fique por aí. Mesmo sabendo que, em algum momento, o seu áudio vai ser convertido para 16 bit/44.1 Khz, quando for para um CD, edições e processamento feitos em alta resolução soarão mais claros. Fique à vontade para queimar CDs para ouvir no carro ou em casa durante a mix, mas para enviar para a master, use somente a DATA do seu trabalho na mesma resolução que você vem trabalhando desde o começo.

3. Edições
Evite fazer fades. Com certeza, o engenheiro de master conta com mais experiência e melhores ferramentas que você para essa tarefa. Se você deseja algum fade ou edição específica, passe junto com seus arquivos instruções exatas do que você quer, incluindo a H:M:S para cada música. Você pode até enviar junto um disco de referência.

Dessa maneira você vai estar entregando a mixagem final de seu disco nas melhores condições possíveis para que o engenheiro de masterização possa dar o melhor de si e fazer o seu disco soar profissional.
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 SOBRE O AUTOR
Confira nesta coluna exclusiva dicas sobre como tirar o melhor som no seu estúdio. João Ferraz Filho é engenheiro de som, com formação pela Berklee (EUA), e sócio do estúdio Lontra Music, no Rio.

Para entrar em contato, escreva para joaoferraz@lontramusic.com.

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