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Edição #239
agosto de 2011
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Audio-Technica AT4080
Coincidindo com esta época em que estivemos falando a fundo dos microfones de fita, tive a felicidade de receber para análise um microfone que justamente usa esta tecnologia, só que com diversos aprimoramentos - o Audio-Technica AT4080.

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segunda-feira, 22 de maio de 2006
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Pré-amplificadores por João Filho
Nesta edição, irei falar um pouco sobre uma das peças mais importantes dentro do estúdio de gravação. O pré-amplificador de microfone ou mic preamp. Antigamente, na maioria das vezes os preamps utilizados eram aqueles que estavam nas mesas dos estúdios de gravação. A procura por diferentes timbres e cores no som acabou levando os engenheiros a recorrer aos prés externos, além dos que já existiam no mixing console do estúdio.

Muitas vezes, pessoas que passam pelo estúdio Lontra me perguntam o que faz do pré-amp uma peça tão interessante (além dos que perguntam o que é um pré-amp).

Para a segunda opção, respondo que microfones têm output de baixa voltagem e a maioria dos equipamentos de gravação trabalha com voltagem relativamente alta. O próprio nome já diz muita coisa. Ele está ali para amplificar o sinal gerado pelo mic que é de 0,7-1 milivot por uma razão de 5000:1 ou até mais.

Além disso, com o pré conectado próximo ao microfone, você poderá utilizar longos cabos até o equipamento de gravação sem perda de freqüência ou sinal. Ou seja, se você ligar o mic muito longe do pré, poderá perder sinal, mas a partir do pré, isso teoricamente não acontece.

Para os que fazem a primeira pergunta, digo que ele é simplesmente o mediador entre o microfone e o resto do mundo. É claro que a interação entre o pré-amp e o microfone tem uma importância enorme no tipo de som que você vai conseguir tirar de qualquer instrumento, porém, isso não diminui o seu valor.

Outro fator interessante é que uma combinação de um determinado microfone com um determinado mic preamp, que funcionou muito bem em uma determinada situação no passado, poderá não funcionar tão bem numa situação similar. Observa-se então que vários outros fatores irão contribuir para a característica sonora conquistada em determinado momento dentro do estúdio. Partindo desse ponto de vista, supõe-se que um bom pré-amp nem sempre é o suficiente para se conseguir um bom som.

Ter um bom leque de opções de prés com certeza é uma grande vantagem, principalmente no mundo digital de hoje, que não oferece aquele timbre bonito e quente do bom e velho analógico. Pequenas mudanças de prés durante a gravação irão fazer uma grande diferença entre conseguir o som certo ou ter que consertar posteriormente o som que foi conseguido.

Mesmo com o grande número de opções de amplificadores que temos hoje em dia, que irão funcionar bem em variadas situações, nós sempre vamos nos deparar com problemas na hora da captação. A sala, cabos, os músicos e até mesmo a umidade do lugar irão afetar o som.

Mais uma vez temos que pensar que o processo de gravação é como um quebra-cabeça. Se, desde os conectores até os músicos que estão tocando, nós fizermos escolhas adequadas, bons resultados irão acontecer. Procure então testar o maior numero possível de prés antes de comprar aquela promoção nova de um valvulado de uma marca não muito confiável, que lhe parece barato demais para serem verdadeiros os adjetivos que o vendedor está tecendo à peça.

Isso não significa que você precise ser rico para ser feliz, mas simplesmente que você vai precisar se esforçar para conseguir o que quer. Vale a pena ter paciência de esperar até juntar aquela graninha a mais para investir no equipamento certo. Aos poucos, o seu ouvido vai estar bem mais atento para diferentes características de diferentes equipamentos e você vai conseguir decidir o que mais lhe agrada, além de conseguir extrair o melhor do que dispõe no momento. Conselhos de engenheiros mais experientes são absolutamente bem-vindos, porém lembrando que as variáveis são muitas, o melhor a se fazer é pôr o ouvido na massa.

Um grande abraço e bom trabalho.
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 SOBRE O AUTOR
Confira nesta coluna exclusiva do site M&T dicas sobre como tirar o melhor som no seu estúdio. João Filho é engenheiro de som, com formação pela Berklee (EUA), e sócio do estúdio Lontra Music, no Rio

Para entrar em contato, escreva para joaoferraz@lontramusic.com.

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