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Edição #239
agosto de 2011
 Revista
Índice da Edição
Audio-Technica AT4080
Coincidindo com esta época em que estivemos falando a fundo dos microfones de fita, tive a felicidade de receber para análise um microfone que justamente usa esta tecnologia, só que com diversos aprimoramentos - o Audio-Technica AT4080.

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segunda-feira, 3 de abril de 2006
 No seu home studio voltar 
Fazendo seu bounce soar melhor por João Filho
"Acho que agora foi". É mais ou menos o que a gente fala logo que termina de mixar um projeto. E aí só falta fazer o bounce to disk e masterizar. Só que durante o bounce, nós temos aquela impressão que o mix está soando um pouco diferente. Não tem aquela clareza de detalhes de quando ouvíamos diretamente da sessão.

Isso ocorre, na verdade, porque o sistema de soma dos softwares que utilizamos não é tão bom quanto, por exemplo, o das mesas analógicas, com as quais costumávamos conviver bem mais antigamente. É que elas possuem um summing bus analógico, que somava todos os canais disponíveis para a fita, ou até mesmo de volta para o software, já no formato estéreo.

Na maior parte das vezes, especialmente em home studios, a gente trabalha in the box, como os gringos chamam, durante todo o projeto. O bounce to disk está fazendo contas para somar vários outputs e converter tudo em um arquivo estéreo no formato e resolução que desejamos. O resultado disso acaba deteriorando um pouco o nosso produto final, porém existem maneiras de se fazer o bounce soar melhor. No artigo de hoje, vou utilizar o Pro Tools, que é o software que utilizo, como exemplo.

Em vez de utilizar como output, interface 1-2, passando por um master fader para a soma, utilizaremos um Bus. No output de cada canal de sua sessão, inclusive dos auxiliares, você irá escolher um bus que não esteja sendo utilizado na sessão para alguma outra função. Pode ser qualquer um. Um atalho para habilitar todos os outputs sem esquecer nenhum seria clicar no output de algum canal e escolher o bus desejado segurando a tecla Option (Mac).

A partir daí, todos os canais da sessão irão ter o mesmo output. Em seguida, crie um novo canal estéreo e dê um nome a ele, Mix, Mix Final etc. (Fique à vontade para nomear como quiser, porém tente ser o mais organizado e objetivo possível.) Também não se esqueça de selecionar como input do seu novo canal o respectivo bus. Habilite o Rec no canal que irá receber o seu mix e grave normalmente. Fique atento, porque dessa maneira, durante o processo de bouncing, volumes podem ser alterados caso você esbarre em algum fader (principalmente no caso de você possuir uma superfície de controle).

Assim que você tiver todas as automações, fades e edits prontos, grave o seu mix. Se quiser utilizar dither ou um limiter durante o bounce, realize o mesmo processo passando por um canal auxiliar, com o plug-in que quiser e do auxiliar para o canal de áudio que vai receber a soma. Neste caso, um bus a mais será utilizado, mas o processo é o mesmo.

A partir daí, você já tem o seu arquivo dual-mono. Seu mix foi somado. Você provavelmente vai estar trabalhando em 24 bits e, talvez, com o sample rate em 48, 88.2 kHz, etc. Se não quiser masterizar ou se, de repente, quiser ter o mix para escutar no carro, em casa, enfim, conviver um pouco com o mix antes de masterizar, terá que transformar esse arquivo duplo em um só, no formato desejado e na resolução certa para gravar em CD.

Uma dica é renomear o arquivo recém gravado para melhor identificá-lo fora da sessão. Se quiser ainda realizar algum fade-in ou fade-out, ou utilizar algum plug-in Audio Suite no seu novo arquivo estéreo, não tem problema. Através do atalho Option-Shift-3, você consolida esse arquivo e, em seguida, pode renomeá-lo. Mais uma vez, tente nomear da maneira mais objetiva possível, como: Faixa 1 Final Mix. Tudo pela organização.

Selecione novamente o arquivo e, através do atalho Maçã-Shift-K, você irá exportá-lo. Uma janela vai aparecer e nela você poderá escolher seu formato, AIFF, WAV, ISDII, enfim, o que estiver usando. Escolha a bit resolution e o sample rate desejado - no caso, 16 bits/44.100 para versão final. Se estiver trabalhando com sample maior, escolha a qualidade de conversão Tweak Head, que é um pouco mais lenta, porém a melhor.

Se você ainda pretende masterizar, não realize conversões. Isso, inclusive, é um detalhe muito importante. Tente evitar ao máximo qualquer tipo de conversão durante o processo. Começou em 24 bits, continue em 24 bits até os 47 do segundo tempo. Você só vai converter na hora de gravar o CD Master. O mesmo para sample rate. Dessa maneira, o seu áudio digital e, conseqüentemente, a qualidade sônica da sua música estarão sendo preservados.

Escolha o folder em que você vai guardar o audio file final e clique OK. Depois de checar em algum CD player, podemos dar o projeto por concluído.

Dica: No sistema LE, ou em qualquer outro que utilize o processamento da CPU para todas as funções, quanto mais você exigir do seu computador, mais erros digitais serão gerados. Imagine sua máquina fazendo conta para todos os seus plug-ins, para bounce, mais o sistema operacional do computador etc, etc. Imagine quanto erro digital...

Depois que você decidir que o seu mix está pronto, grave todos os efeitos utilizados, ou boa parte deles, para poder se ver livre dos seus RTAS ou Real Time Plug-ins. Dessa maneira, você vai desafogar a CPU da sua máquina e, com o sistema trabalhando mais folgado, menos erros digitais estarão sendo gerados e, conseqüentemente, seu Mix vai soar melhor.
E é isso aí pessoal. Bom trabalho a todos.
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 SOBRE O AUTOR
Confira nesta coluna exclusiva do site M&T dicas sobre como tirar o melhor som no seu estúdio. João Filho é engenheiro de som, com formação pela Berklee (EUA), e sócio do estúdio Lontra Music, no Rio

Para entrar em contato, escreva para joaoferraz@lontramusic.com.

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