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Editorial: Renovar é preciso
por Tatiana Queiroz
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10/05/2009
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Durante a entrevista em que falou sobre a luz de Avenida Q - musical americano em cartaz no Rio de Janeiro, sob a direção de Charles Möeller e Claudio Botelho -, o iluminador Paulo César Medeiros declarou que mudou a forma de pensar a iluminação de um espetáculo, que a sua visão como iluminador já não é mais a mesma desde que voltou de Nova York, onde assistiu a dez musicais.
Ouvir isso de um profissional como ele, com 24 anos de carreira, cerca de 700 espetáculos iluminados e vários prêmios recebidos, nos faz pensar e lembrar da importância de estarmos abertos a mudanças e da necessidade de renovar. Traz de volta à minha mente a frase do dramaturgo irlandês George Bernard Shaw: "O progresso é impossível sem mudança e aqueles que não podem mudar as suas mentes, não podem mudar nada".
O diretor Aderbal-Freire Filho, por exemplo, renovou Hamlet. Fez uma nova tradução e trouxe o clássico de William Shakespeare para mais próximo da plateia do século XXI. A nova montagem é despida de figurinos de época, nela, o palco está quase nu, as coxias são valorizadas, a luz ganha novas angulações e há projeções ao vivo.
A turma do Jota Quest também revela, nesta edição, que está sempre em busca de novidades para apresentar ao público a cada turnê. No show de lançamento do disco La Plata, a novidade veio da França: placas com lâmpadas PAR, que provocam explosões de luz no palco.
Indo na contramão dos grandes shows com telões de LEDs, Fábio Jr. vem se apresentado pelo Brasil com uma luz mais teatral e cenário que tem como base materiais simples, como pano e madeira, o que não deixa de ser uma maneira de se diferenciar.
Espero que esta edição amplie o seu conhecimento e renove o seu pensamento.
Boa Leitura!
Tatiana Queiroz
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