Gravação: ontem e hoje
A arte perdida de se entender o porquê
Walter Costa
Publicado em 21/12/2013 - 08h35
Quando comecei no áudio, há mais de 20 anos, as coisas não eram assim tão diferentes dos 20 anos anteriores. Gravávamos em fita e finalizávamos para disco. Nessa época, éramos "obrigados" a entender, pelo menos, um pouco de eletrônica. Havia bias, flux, polaridade, azimute, capacitância, indução, resistência, impedância, alinhamento e diversos outros termos que sumiram com o advento e evolução do áudio digital.
Nessa mesma época, tive o privilégio de participar de uma palestra com Ken Pohlman. Ele dizia que os estúdios de grande porte estavam com os dias contados e que num futuro próximo os "discos" seriam gravados em um laptop. Na época, parecia papo de ficção científica. No entanto, foi exatamente o que aconteceu. Escrevo isso somente para explicar que a minha geração de profissionais e a nova se separam por um pequeno espaço de tempo e uma enorme diferença de realidade. O áudio digital popularizou o processo de gravação, o que mudou totalmente a indústria da música, para o bem e para o mal. Nunca se produziu tanto e nunca tantas novas tendências e estilos surgiram tão rapidamente. E isso é ótimo! Por outro lado, a nova geração recebe décadas de técnicas empacotadas em presets de plug-ins e afins. Nada contra plug-ins e seus presets. Muito pelo contrário. Não tenho nenhum saudosismo tecnológico. Sou um completo entusiasta do áudio digital. No entanto, a falta do conhecimento sobre como essas técnicas e equipamentos surgiram e para que e como eram originalmente utilizados, resulta em uma limitada visão do processo como um todo. Leia matéria completa em:http://www.musitec.com.br/revistas/?c=4031 Deixe seu comentário
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