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Edição #154
maio de 2012
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Editorial: Grandiosidade real
por Marcio Teixeira 24/06/2012
Autor: Título: Vivemos um tempo em é tamanho é, sim, documento, com qualidade sendo confundida com grandiosidade. Das cirurgias plásticas às artes, o grande é o que tem agradado. Quantos não foram a shows do U2 apenas por causa da megalomania cenográfica e sonora que lá encontrariam, mesmo sem saber cantarolar as músicas do grupo irlandês? O mesmo não se pode dizer quanto ao filme Waterworld, codirigido e estrelado em 1995 por Kevin Costner. Concebida como uma ultramegaprodução, a fita decepcionou nas bilheterias e acumulou prejuízos (provavelmente, os primeiros espectadores que foram aos cinemas literalmente "queimaram o filme" de Waterworld junto aos que planejavam assisti-lo depois). Ou seja: tudo bem oferecer algo de proporções gigantescas, impressionantes, mas que não seja algo vazio. Afinal, o público sabe o que é real e o que não é. Subestimá-lo nunca foi boa ideia.

Nossa matéria de capa nesta edição mostra um exemplo de espetáculo que consegue, ao mesmo tempo, ser realmente grandioso, criativo e popular, tudo dentro de uma ideia futurista que não escorrega para o lado de produção B, o que é muito fácil de acontecer. Como você poderá ver nas páginas que destacam a gravação do DVD do agora artista solo Thiaguinho (ex-Exaltasamba), o espetáculo contou com uma estrutura cênica não-convencional, com formas inusitadas e muitas luzes, vindas, inclusive, de LEDs flexíveis espalhados por um cenário que teve, ao todo, sete pistas de 13 metros de altura formadas por cerca de 800 placas de LED.

Um aspecto interessante do emprego de tamanha estrutura é ver a arte falando mais alto do que objetivos econômicos simplistas. A razão? Em função do projeto extrapolar a tradicional caixa cênica, a produção teve que abrir mão de um total de 1.500 ingressos - 500 de cada um dos três dias de gravação -, pois não haveria espaço para comportar quem os comprasse. E apesar de o cenário ser também grande o suficiente para não caber inteiro em nossa capa, você não deve se preocupar: cada detalhe sobre as luzes e o palco dessa visualmente impactante apresentação você vê nas páginas a seguir.

Além de também conferir nossas seções, escritas por especialistas em iluminação e vídeo, nesta L&C 154 você poderá mergulhar fundo no projeto da celebrada nova casa de shows carioca - a Miranda. Nascida na zona sul, ela mistura tecnologia e bom gosto para criar um ambiente exclusivo que já palco de grandes estrelas da nossa música.
Boa leitura!
Marcio Teixeira
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