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GALERIA: Memórias e cores
por Ana Camelo 21/01/2009


O adjetivo naïf é o mais empregado para o gênero de pintura cuja criação artística é instintiva e espontânea. Em geral, os naïfs são autodidatas e sua pintura não é ligada a nenhuma escola ou tendência. A denominação Arte Naïf surgiu no fim do século XIX com a aparição do francês Henri Rousseau, no Salão dos Independentes em Paris. Artista incompreendido na sua época, recebeu de Picasso o que pode ser considerado um elogio: "Há uma força gigante escondida em sua simplicidade".

Comecei a pintar muito jovem, mas descobri-me naïf anos mais tarde. A certeza veio após a avaliação de profissionais do Museu Internacional de Arte Naïf do Brasil (Mian) onde tenho dez obras em acervo. Como artista naïf, trabalho com a emoção. Sou uma contadora de histórias, que podem partir de algo ocorrido comigo ou ao meu redor.  Busco em minha memória, numa espécie de arquivo imagético, as imagens que desejo representar. A observação faz parte da minha vida, não sendo necessário um fato específico. Se quero falar sobre um encontro entre pessoas alegres procuro onde está isso escondido em minha memória. Então crio o lugar, as pessoas e o contexto.

As cores são o meu estímulo. Sem saber ao certo qual a cor, mas sim como tal harmonia de cores me toca. Minha percepção está vinculada permanentemente a um olhar exterior que se relaciona diretamente ao interior. Representar o claro ou escuro é ser remetido à brincadeira das crianças, sensação do tudo ou nada. O claro de todas as cores ou o escuro da ausência delas.


Ana Camelo é pintora. Seus quadros podem ser vistos em www.myspace.com/anacamelonaif
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