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Galeria: Maravilha de mármore e luz
por Lyana Peck Guimarães
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21/11/2007
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A história da arte ministrada em cursos e publicada em livros geralmente enfoca o que foi feito e pensado no mundo ocidental, principalmente no continente europeu, com exceção do Egito. Pouco se fala da arte oriental, talvez por conta de sua maior expressão na arquitetura.
Os países muçulmanos possuem uma produção iconoclasta, já que o Alcorão proíbe a representação em imagem, tanto de pessoas, fauna, flora e, acima de tudo, de Maomé e Alá. Dependendo da região e do nível de seguimento ao texto sagrado, algumas imagens são feitas, mesmo assim raras.
Assim, na arte islâmica é praticamente inexistente a pintura e a escultura, havendo, em contrapartida, muitos mosaicos geométricos e coloridos. Há grandes obras arquitetônicas orientais, como o Taj Mahal, situado na cidade de Agra, na Índia, e escolhido neste ano como uma das sete maravilhas do mundo.
Construído no século XVII pelo imperador mongol Shah Jahan em homenagem à sua esposa falecida, o Taj Mahal é todo feito em mármore branco e detalhes em pedras preciosas, como a pedra turquesa e a malaquita. Ao seu redor grandiosos jardins, típicos da arquitetura islâmica. O mausoléu também é de proporções exuberantes: 580 metros de comprimento e 304 metros de largura.
Mas impressionante mesmo é a sua mudança de cor ao longo do dia, e também segundo as estações do ano. O mármore branco é suscetível a variações por conta da luz solar, e assim vai do branco mais puro ao avermelhado, passando por diversos tons do amarelo e laranja. Mesmo à noite o Taj Mahal fica diferente. Por conta das pedras nas suas paredes externas, à noite ele brilha com o luar.
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Lyana Peck Guimarães é repórter de Luz & Cena.
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