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Edição #95
junho de 2007
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Galeria: O tenebrismo de Caravaggio
por Djalma Amaral 14/06/2007
foto: Reprodução
Retranca: Galeria
Autor:
Título:

Foto: Calling
Crédito:
Legenda: Em O chamado de São Mateus, a luz que entra pela janela marca o contraste entre áreas claras e escuras

Michelângelo Merisi, mais conhecido como Caravaggio (nome de sua aldeia natal), foi sem dúvida o pintor mais revolucionário de todos os tempos. Com seu temperamento inquieto, pintava diretamente na tela com uma velocidade incrível. Não vou me prender a uma obra específica dele e sim de seu olhar interminável dos conflitos humanos. Pois o olhar-luz de Caravaggio revela todos os sentimentos pelos quais e para os quais ele se manifesta em sua arte. Na luz de seu olhar, dores, angústias, tristezas, solidão se unificam e se fazem presentes para muitos outros olhares...

Caravaggio tem uma luz que se difunde sobre sua pintura que vem de um único ponto (60º ou onze horas ou treze horas). Na maioria das vezes, revelando os diálogos do homem e de Deus. O que não é revelado pela luz, fica na obscuridade ou nas trevas das sombras. Segundo Humberto Eco, para Platão "o corpo é uma caverna escura que aprisiona a alma, a visão sensível deve ser superada pela visão intelectual, que exige o aprendizado da arte dialética, ou seja, da filosofia". Iluminar é sombrear.

A arte reflete a vida de seu criador. Caravaggio é conhecido pelo seu temperamento difícil. Seu forte contraste, muitas vezes agressivo, entre o fundo quase sempre escuro (as trevas) e seus personagens atingidos pela luz, criam volumes de áreas claras e escuras acentuando o clima dramático, puro teatro realista. Seu estilo mais tarde veio a ser batizado de tenebrismo.

Caravaggio, com seu estilo revolucionário, explora com maestria de um grande pintor e iluminador o instante exato da ação dramática através da luz.

     Djalma Amaral é iluminador cênico
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