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HOLOFOTE: Gabriel Pincel
por Manuela Cantuária
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16/12/2008
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O cearense Francisco E. Ferreira Gabriel, mais conhecido como Gabriel Pincel, começou a se aproximar do mundo da iluminação há oito anos, quando entrou na empresa paulista de áudio e luz Sunshine. "Entrei em busca do meu primeiro emprego e acabei me encantando pela área", conta Pincel, atualmente responsável pelo setor de iluminação da empresa. Apesar de reconhecer as dificuldades enfrentadas por seus colegas, o iluminador de 26 anos considera seu trabalho "gratificante e encantador". Entre seus últimos trabalhos estão o evento Trio Tons Telefônica os shows de Chaka Khan & Brandford Marsalis e Diana Krall.
Formação: Tenho o segundo grau completo e fiz alguns cursos voltados para a área, como o da GrandMa e o da Pearl, entre outros.
Processo de criação: Gosto de estudar bastante o artista, seu estilo, suas referências, músicas, shows passados, para desenvolver um projeto com a cara dele, explorando todos os seus pontos altos em sua apresentação.
Prefere pesquisa ou intuição? A pesquisa é essencial em qualquer área, o importante é se manter sempre atualizado. Mesmo assim, para a finalização de um projeto nada faz tanta diferença quanto a criatividade de cada um.
Um iluminador: Temos grandes iluminadores no Brasil, mas sinto prazer em ver os trabalhos do meu amigo Eduardo C. Silva atualmente iluminador do cantor Leonardo.
Um cenógrafo: Gosto bastante do Gringo Cardia. Seus cenários têm sempre a presença de uma grande leveza e dinamismo, que ajudam muito o trabalho de qualquer iluminador .
A melhor luz é aquela que... junto com a música consegue representar a emoção do espetáculo ou da canção, transmitindo ao público toda a magia e encanto presentes no projeto.
Em um projeto de luz nunca pode faltar... criatividade e dinamismo.
Além de iluminação, sente atração por alguma outra área? Gosto bastante de cenografia, que não deixa de fazer parte de iluminação. A junção dos dois é o que me dá mais prazer em trabalhar.
Sonho de consumo profissional: Ser proprietário do meu próprio equipamento. Admiro muito o moving head da SGM Giotto 400 e o console GrandMA Full.
Um projeto especial: Tenho um carinho especial por todos os projetos que fiz, porém, a Festa do Peão de Barretos deste ano foi, sem sombra de dúvidas, uma oportunidade de obtermos grandes parceiros que disponibilizaram o que tinham de melhor para o desenvolvimento do projeto.
O melhor e o pior da profissão: O melhor é ter o prazer de desenvolver projetos e executá-los. Não tem nada mais prazeroso que passar horas na frente do seu console, montando a melhor position, o melhor efeito. Agora, o pior é a falta de reconhecimento profissional. Nossa área é nova e tem muito a se expandir e melhorar a qualidade de trabalho de muitos companheiros nossos.
Planos para o futuro: Pretendo estudar mais sobre fotografia e iluminação cênica, desenvolver alguns novos projetos de artistas e continuar sempre com humildade, aprendendo cada dia mais e tentando passar o pouco que sei para os novos que querem seguir carreira neste ramo que acho muito gratificante e encantador.
Dica para quem começa: O segredo pra quem está começando é ter fé no que faz, sempre com força de vontade. E aprender mais e mais sobre mesas, moving heads, lâmpadas PAR, gelatinas. Nessa vida podem nos tirar tudo, menos nossos aprendizados.
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