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Edição #239
agosto de 2011
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Audio-Technica AT4080
Coincidindo com esta época em que estivemos falando a fundo dos microfones de fita, tive a felicidade de receber para análise um microfone que justamente usa esta tecnologia, só que com diversos aprimoramentos - o Audio-Technica AT4080.

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segunda-feira, 1 de setembro de 2008
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Masterizar na Mix? (parte 1) por Enrico de Paoli
A pergunta que não quer calar me persegue em cursos, treinamentos, e-mails (e restaurantes e botequins). Ela vem em diversos formatos, inclusive: "Devo insertar algum plug-in no meu master?".

Bem, só nesse parágrafo acima e no título desta coluna já citei duas coisas completamente distintas. Insertar algo no master não é o mesmo que masterizar. Vamos dar alguns passos pra trás. Masterizar é o ato de fazer com que as músicas dentro de um mesmo projeto se combinem timbricamente. Ou seja, que a sonoridade e volume delas tenham alguma coerência quando uma faixa termina e começa logo a próxima.

Ok, mas por que precisamos disso? É, de fato, precisamos porque os discos há muito tempo não são feitos em "uma tacada só". Podemos passar meses em uma música, eventualmente com músicos diferentes, estúdios diferentes, engenheiros diferentes, e até artistas diferentes! (sim, esqueceram dos famosos discos de novela?)

E não confundam volume com normalização. Volume é a sensação (de volume) que uma master causa ao ouvinte, através de fatores como arranjo e correlação entre a média de volume e os picos. Normalização não é nada mais do que fazer com que o sample mais alto de uma música, chegue em 0dbFS (full scale). O comando de normalização não altera nada na mix ou na master. Ele apenas eleva o volume da master até que o ponto mais alto toque em 0 dB, sem inserir nenhum tipo de compressão ou limitação no programa.

E então... Devo inserir algo no master?  Bem, se você leu e entendeu bem o parágrafo acima, já sabe que, mesmo que insira algo no Master, você não vai estar, necessariamente fazendo aquela mix combinar mais ou menos com outras músicas no disco. Mas, sim, inserir um compressor no master é um efeito totalmente diferente de inserir um compressor em cada canal da mix. Para ser mais ilustrativo, imaginem que, com um compressor no master, quando um bumbo toca com bastante energia, ele pode causar uma compressão em todo o resto da mix. Isso não aconteceria com compressores individuais, e pode sim ser um efeito desejado.

Outro exemplo: um equalizador no master pode ajudar a, por exemplo, dar um brilho geral a mais na mix. Lembre que, para nossa sensação auditiva, tudo é relativo. Então, equalizar somente uma voz pra que ela fique com mais brilho pode fazer com que que toda a base pareça mais abafada, sem necessariamente estar. Como sempre, não há regras.

Por fim, o plug-in clássico, o limiter (tipo L1 ou L2) no master. Este vai inevitavelmente lhe dar volume. Mas cuidado: pode não ser o volume que você está procurando, uma vez que o limiter atua nos picos do programa. Pode ser que no seu caso específico, sua música esteja precisando de gordura na parte mediana, não em freqüências, mas na escala vertical da dinâmica. Nesse caso um compressor vai lhe dar o resultado que você busca muito mais do que um limiter.

Mas antes de insertar qualquer coisa no master, lembre-se que você pode estar processando algo que depois não vai conseguir tirar. E aí pode ser tarde demais.
Até mês que vem, com mais vantagens e aplicações práticas neste mesmo assunto.

____________
Enrico De Paoli é engenheiro de música. Grava in loco e mixa/masteriza em seu Incrível Mundo Studio. Projetos recentes: Stanley Jordan, State of Nature; Djavan, Matizes; e Pequenas Historias, o filme. cartas@enricodepaoli.com 
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 SOBRE O AUTOR
Enrico De Paoli é engenheiro de gravação e mixagem ou sound designer. Agora com seu INCRIVEL MUNDO das MIXAGENS, recebe projetos de todo o país para serem mixados, de forma que o cliente fica online

Para entrar em contato, escreva para cartas@enricodepaoli.com.

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