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HOLOFOTE: Fábio Jucá
por Tatiana Queiroz
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10/08/2007
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Amigo dos então rodies da banda Biquini Cavadão, Fábio Jucá ficou cerca de um ano ajudando na montagem do cenário dos shows do grupo. Ele tinha 19 anos e se encantou com o trabalho do iluminador Alexandre Correa, que integrava a equipe da banda na época. "Então pensei: 'Quero aprender e fazer isso para o resto da vida. Comecei a operar o canhão e a participar das montagens", lembra o iluminador carioca.
No fim da década de 90, Jucá entrou profissionalmente no meio, como assistente de iluminação de Thomas Hirtt nos shows do grupo O Rappa. "Fiquei uns 3 anos. No primeiro ano, eu só olhava durante o show. Depois, o Thomas me deu a responsabilidade dos refletores do palco, cenário e platéia. Tinha que ter muita sincronia porque eram duas mesas", conta Jucá.
Pouco tempo depois, ele recebeu outro convite. Wellington Soares, percussionista do Eletrosamba, queria que o amigo fizesse a luz dos shows do grupo carioca "Daí para frente, tudo aconteceu muito rápido", revela.
Fez a luz dos shows do cantor Bebeto; do grupo de Marcelo Yuka, o F.U.R.T.O.; da peça TV Temas, dirigida por Guilherme Maço; do desfile da Totem na Semana de Moda de 2004, entre outros projetos.
Seus mais recentes trabalhos foram a turnê Essa boneca tem manual, de Vanessa da Mata, os shows de Gabriel Moura, Luka e do projeto 4 cabeça, que reuniu os cantores Luis Carlinhos, Baia, Rogê e Gabriel Moura.
Aos 32 anos, ele assina a luz das novas músicas do show Autoral, de Danni Carlos e se prepara para a excursão que Vanessa da Mata fará por Portugal e Nova Iorque para lançar seu mais recente disco, Sim.
Formação: Minha formação principal foi na estrada, na marra mesmo. Absorvi o máximo de informação das pessoas que passaram pela minha carreira. Fiz os cursos básicos da GE, de interiores e fachadas, de iluminação cênica no Iatec e o curso básico de luz para teatro, no teatro Bibi Ferreira.
Como é o seu processo de criação? Gosto de analisar o layout do projeto a ser realizado: tema, cores, letra etc.
Intuição ou pesquisa? Intuição.
Influências: Pink Floyd.
Um cenógrafo: Zé Carratú (SP).
Um iluminador: Thomas Hirtt (RJ).
Um projeto especial no qual já tenha trabalhado? Evento de lançamento do Brazilian Film Festival of Miami e do Cine Fest Petrobras/ NY, ambos realizados em 2007 no Brasil.
A melhor luz é aquela que... faz a diferença.
O que não pode faltar em um projeto de luz? Depende do tipo de projeto...
Qual é o melhor e o pior da profissão? O melhor é a ausência de rotina e o pior são as noites sem dormir.
Planos para o futuro: Estudar muito e continuar na estrada.
Sonho de consumo profissional: Ligar meu laptop na mesa Pearl.
Dica para quem começa: Esteja sempre no meio buscando informação e não negue nenhum tipo de trabalho.
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