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EDITORIAL: Dos palcos para o cinema
por Tatiana Queiroz
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12/04/2010
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Aos 37 anos, Felipe Hirsch já dirigiu atores consagrados, como Marco Nanini, Paulo Autran e Fernanda Montenegro. Em quase duas décadas, construiu uma premiada carreira como diretor teatral. À frente da Sutil Companhia de Teatro - fundada por ele e pelo ator Guilherme Weber, em Curitiba - encenou cerca de 20 espetáculos, que têm em comum uma mistura de linguagens: literatura, música, quadrinhos, cinema e artes plásticas.
Quando começou a produzir o espetáculo Não sobre o amor, de 2008, Hirsch conta que não sabia se seria uma peça ou um filme. Acabou sendo levado aos palcos, mas, depois disso, naturalmente, Hirsch decidiu investir, de fato, na sétima arte.
No dia 26 de março, ele teve estreia dupla: seu primeiro filme, Insolação, chegou à grande tela, e Cinema, o novo espetáculo da Sutil, iniciou temporada no Teatro do Sesi, em São Paulo. Em comum, os trabalhos têm a junção de campos artísticos diferentes e a parceria de longa data com Daniela Thomas, que codirige o longa-metragem e assina a cenografia da montagem teatral.
Mas o nome do novo espetáculo não significa uma homenagem à sétima arte. Nele, o diretor, que selecionou 15 novos atores para a montagem, quis chamar atenção para o jeito como o espectador assiste a um espetáculo ou filme. Já em Insolação, ele leva um pouco do teatro e das artes plásticas para dentro do cinema.
Boa leitura!
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