Rodrigo Sabatinelli

Publicado em 09/01/2013 - 23h49

João Ribeiro é técnico de monitor do cantor e compositor Gilberto Gil. Já estaria ótimo para sua carreira se fosse "só" isso, mas ele também desempenha outras importantes funções, como a de técnico de gravação de alguns discos do baiano, o que lhe rendeu, por exemplo, um Grammy - conquistado por conta de Fé Na Festa, disco de Gil lançado em 2010.

Fã dos consoles DigiCo e dos monitores Meyer, João diz que, no Brasil, são poucas as boas casas de show. No entanto, na sua opinião, o país está repleto de bons teatros, como o Castro Alves, na Bahia, entre outros.

Ainda para ele, o capricho e o cuidado com o som fazem de Vavá Furquim, técnico de PA, e Renato Alscher, técnico de monitor, dois grandes exemplos de profissionais.


BATE-BOLA

Microfone: Para estúdio, o AKG 414, que é bem versátil

Mesa: DigiCo. Pra mim, não tem igual, mas a PM5D, da Yamaha, é "pau pra toda obra".

Monitor: Meyer, pois com ele raramente preciso corrigir algo no gráfico

Periférico: Avalon 737, que tem compressão perfeita, e Lexicon 480. Se alguém me apresentar um reverb melhor, mudo de opção.

Melhor casa de shows do Brasil: Não existem muitas. Existem bons teatros, como Alfa, Castro Alves e Palácio das Artes.

Melhor produtor musical: Liminha. Vejam o histórico dele.

Melhor operador de PA: Vavá Furquim, pelo capricho e cuidado com o som

Melhor operador de monitor: Renato Alsher, pelos mesmos motivos

No estúdio, gosto de: Apertar o rec. É sinal de que está tudo certo.

Na estrada, gosto de: Quando acaba a passagem de som

Sonho de consumo profissional: Viajar com um assistente de monitor

Dica para iniciantes: Paciência para encarar algumas situações inacreditáveis.