Na cerimônia de abertura da 12ª Convenção Nacional da AES Brasil, realizada de 5 a 7 de maio no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo, Joel Brito, presidente da sociedade brasileira dos engenheiros de áudio, anunciou que em 2009 o país será sede da Conferência Latino-Americana da AES, que ocorrerá junto com a 13ª Convenção Nacional.
A novidade e o aumento de expositores e visitantes neste ano podem levar o evento a um local maior em 2009. "Algumas empresas de fora já nos consultaram para a exposição. Provavelmente, no ano que vem teremos uma participação internacional maior", diz Joel.
Houve um crescimento de cerca de 30% no número de expositores em relação ao ano passado. O estacionamento do Centro de Convenções Rebouças ficou pequeno para o público que foi à AES encontrar os amigos, ver os lançamentos no setor de áudio e se informar nas palestras com profissionais brasileiros e estrangeiros.
Alguns expositores fizeram a sua estréia na AES, como a Superlux e a Spectral Balance; outros retornaram à feira, como a FZ Áudio, Santo Angelo e Quanta. Também estiveram na feira: Attack, Beyma/Audiobrands, Decomac Brasil, Habro Music/Strike, Hinor, HotSound, Libor, Meteoro, Pride, Røde, Roland/Edirol, Royal Music, Selenium, Sennheiser/ Neumann, Snake Pro, Staner, Studio R, Sotex, Teleponto e Yamaha, além dos cursos IATEC e IAV, da clínica de fonoaudiologia AudiCare e das revistas voltadas ao mercado de áudio.

A Meyer Sound promoveu, novamente, em parceria com a ABPAudio (Associação Brasileira de Profissionais de Áudio), um curso que já está virando tradição na AES e que a cada ano enfatiza um tema diferente relacionado à sonorização ao vivo. Neste ano, foi a vez de Sistemas convencionais e line arrays - uma nova forma de entender a interação entre caixas acústicas.
A parceria foi responsável por outro sucesso: o Mixing workshop com o engenheiro de som Buford Jones. Dono de um currículo invejável, que inclui David Bowie, Pink Floyd, Eric Clapton, George Harrison e James Taylor, e, atualmente empregado da Meyer Sound, Jones deixou muita gente maravilhada com suas experiências, conselhos e simpatia.
A CONVERGÊNCIA SURROUND
Realizado há seis anos junto à convenção, o Congresso da AES Brasil teve como tema neste ano A convergência surround. O objetivo foi colocar em discussão o presente e o futuro do áudio diante das novas tecnologias e formatos de som em surround aplicados em serviços de áudio e música, no cinema e nas telecomunicações.
Régis Rossi Alves Faria, organizador do congresso e também pesquisador e coordenador do Núcleo de Engenharia de Mídias da USP, abriu o primeiro painel sobre o tema, em que participaram o engenheiro de som e sócio do YB Studio, Carlos Lima, um dos primeiros a trabalhar no Brasil com sistemas digitais, e o professor do Departamento de Música do Instituto de Artes da Unicamp, José Augusto Mannis, que falou dos resultados das experiências em musicar textos literários em sistema 5.1.

O surround no cinema foi discutido por Carlos Klachquin, engenheiro de som e consultor da Dolby na América do Sul, José Luiz Sasso, pioneiro na mixagem de filmes brasileiros em multicanal, Claudiney Rodrigues Carrasco, compositor e professor do Departamento de Música do IA da Unicamp, Eduardo Santos Mendes, sound designer e editor de som, e Armando Torres Jr., engenheiro de mixagem.
Já os engenheiros Luiz Vasconcelos e Charles Prado, da TV Globo, e Sérgio Netto e Luiz Biscainho, da UFRJ, falaram sobre a Marcação automática de eventos usando sinal de áudio em transmissões esportivas de TV. Nas manhãs do congresso, foram também apresentados trabalhos da comunidade acadêmica.
HOMENAGEM NA NOITE DE ABERTURA
A cerimônia de abertura da AES 2008 foi iniciada com Eduardo Ardanuy, da banda Dr. Sin, solando na guitarra o hino nacional brasileiro. Joel Brito homenageou, pouco depois, com cartas de agradecimento, empresas e pessoas importantes na história da AES Brasil.
Renato Silva, presidente da Staner, foi o primeiro, por estar presente com sua empresa em todas as convenções. O segundo homenageado foi José Augusto Porchat, primeiro presidente da AES Brasil, que não estava no evento. Na seqüência, foi a vez de Adinaldo Neves, hoje diretor intercontinental de vendas da JBL, por ajudar a trazer empresas e palestrantes internacionais às convenções: ele já trabalhou para Digidesign, Loud Technologies e L-Acoustics.
O último homenageado da noite foi o professor e consultor da Selenium Homero Sette Silva, que vem apresentando seus trabalhos desde a primeira AES Brasil. Ao fim, Joel agradeceu às três locadoras de som que forneceram equipamentos usados na maioria das palestras: Mani Som, MaxiÁudio e TukaSom.
MAIS PRÁTICA DO QUE TEORIA
Homero participou de três palestras na sala da Selemium dentro da feira. Na primeira, mostrou como elaborar projetos de caixas acústicas usando o software gratuito WinISD. Ao lado de Gilberto Monteiro, abordou conceitos sobre sistemas distribuídos, utilizando transformadores tronco na saída dos amplificadores, transformadores de linha e transdutores. A dupla, junto com Acir Ozelame e Carlos Correia, ex-Beyma e agora na Selenium, falou sobre a proteção de drivers e tweeters com processadores digitais.
Monteiro mostrou também como projetar cornetas de baixas freqüências com o software Horn Response. Ozelame, projetista do line array da Selenium, falou sobre os detalhes técnicos do produto e demonstrou a utilização do software de alinhamento. Framklim Garrido abordou a questão do aterramento em instalações elétricas móveis. Correia ainda deu outras duas palestras: Caixas tipo corneta e Trios elétricos: passado, presente e futuro, que só não ficaram mais cheias porque foram realizadas paralelamente ao concorrido workshop do americano Buford Jones, da Meyer Sound. O mesmo ocorreu com as palestras sobre os sistemas da espanhola D.A.S, representada no Brasil pela Decomac, e sobre os produtos da Aviom, distribuídos no país pela Sotex.O workshop de Buford Jones começou às 13h de quarta-feira. Ele falou dos shows de ZZ Top, David Bowie, James Taylor, entre outros, além da turnê Momentary lapse of reason do Pink Floyd, que lhe proporcionou a experiência de mixar ao vivo em som surround nos anos 80.
"Foi muito emocionante ver como ele conduziu a mais longa tour do Pink Floyd, com fotos e filmes, e ainda ouvir as gravações direto do L e R da mesa daquela época! Mais de 20 anos atrás, o cara mixando em surround, usando três mesas de 40 canais, uma para bateria e percussão, uma só para voltas de efeitos e uma mesa principal, além de uma Quad Britannia Row para panear efeitos em surround", disse Renato Carneiro, técnico de monitor do grupo KLB e de PA dos Mutantes.
Jones também alertou para o excesso de volume nos shows, orientou aos técnicos a administrar bem seu tempo na estrada e ressaltou que gostar de música é o princípio para ser bem sucedido. "Fiquei muito impressionado. Ele é gentil, atencioso e muito competente", disse João Libarino, técnico de PA do Pato Fu e de Fernanda Takai. Se a AES tivesse o troféu simpatia, sem dúvida Jones o levaria. Ao fim das seis horas de seu workshop, convidou a todos os presentes a tirar fotos com ele e ainda conversou com cada um da fila que se formou no grande auditório.
O curso da Meyer Sound sobre sistemas convencionais e line arrays também atraiu Carneiro e Libarino, entre muitos outros. O mexicano Oscar Barrientos, responsável pelo suporte técnico para a América Latina da Meyer, abordou tópicos como medição, função de transferência,

posicionamento e alinhamento de sistemas de caixas acústicas.
"Deve-se visualizar o sistema de outra perspectiva, vendo os lóbulos que formam nas caixas ao irradiar as freqüências. As características do som na platéia mudam de acordo com o lugar em que se está localizado. Visualizando os lóbulos, podemos determinar um desenho de som melhor para o público", explica o especialista da Meyer Sound.
Quem assistiu gostou da mesa redonda formada por Alexandre Rabaço (ex- técnico de monitor e atual PA de Lulu Santos), Antonio Lázzaro (técnico de monitor de Ivete Sangalo), Daniel Reis (técnico de monitor do Asa de Águia), Claudio Fujimori (técnico de monitor de Paula Lima e Mariana Aydar e técnico freelancer da empresa Loudness) e Luizinho Mazzei (técnico de monitor de Mauricio Manieri). Eles contaram suas experiências com configurações diferentes de monitoração, abordaram os prós e os contras de ser fazer a monitoração apenas com in-ear e salientaram a preocupação que o técnico deve ter com o volume do retorno para que não prejudique a audição do artista.
A palestra sobre DSP em caixas acústicas com Fábio Zacarias, da FZ Áudio, precedeu a do alemão Stefan Feistel, filho de Rainer Feistel, um dos que desenvolveram o software EASE versão DOS. Stefan foi o responsável por programar a versão do software para o Windows e é um dos fundadores do Ahnert Feistel Media Group (AFMG) e da Software Design Ahnert (SDA), que tem entre seus produtos o EASE, Easera, Ease Focus e Systune.
Stefan emendou em outra palestra sobre medições acústicas e de sistemas de line array com, respectivamente, os programas Easera e SysTune. O SysTune é um software para aplicações de som ao vivo em tempo real, permite obter sob demanda as medidas de tempo de reverberação e inteligibilidade de voz em ambientes ocupados usando somente um sinal de referência, um microfone de medição e o SysTune.
EXPOSITORES APOSTAM CADA VEZ MAIS EM PALESTRAS
Stefan também participou da oficina sobre o sistema line array e suas ferramentas promovido pela Staner. A empresa, além de ter um estande na feira com alguns de seus produtos expostos, ocupou por um dia inteiro o grande auditório, onde realizou palestras e demonstrações, com banda ao vivo, do line array LAN 600P e dos subs SB 1200P. Antônio Machado, da CF eventos, parceira da Staner em diversos projetos, contou a história da evolução da sonorização do carnaval de São Paulo, feita, desde 2006, com line array Staner.
A Roland/Edirol apostou na integração do áudio e vídeo. Em seu estande, foi possível tocar instrumentos, com o som saindo pelos fones, e com o áudio sendo distribuído pelo sistema Digital Snake para o novo mixer digital M-400. Os visitantes puderam mixar o áudio nas mesas no estande, e acompanhar a gravação feita com o Sonar 7, em tempo real, por meio da tecnologia REAC.
A imagem do instrumentista ou da banda também foi gravada e o sinal distribuído para dois monitores LCD que simularam projetores em um show ao vivo.
O Motion Dive, produto utilizado principalmente por VJs, exibiu loops de imagens em tempo real, cujo resultado foi mixado às câmeras no switcher multiformato V-440HD. Para finalizar o ciclo de gravação, áudio e vídeo passaram pelo VC-300HD, responsável por sincronizar e enviar o áudio embedded com o vídeo para um software de edição não-linear, a fim de realizar a gravação de um DVD. Alex Lameira, coordenador de produtos da Roland, Miguel Ratton e o VJ Kadu tiraram dúvidas dos visitantes no estande e participaram da palestra Integração entre áudio e vídeo.
No estande da Quanta AV-Pro, Kalunga e Pelúcia, técnicos de PA de Ivete Sangalo e Inimigos da HP respectivamente, demonstraram a console Venue da Digidesign com o Mix Rack.

"A partir da AES, a Quanta passar a ser revendedora exclusiva das mesas Venue no Brasil", afirmou Nelson Alberti, coordenador de marketing da Quanta Music.
Já a Quanta Music teve em seu estande os endosers Thiago Pinheiro, demonstrando softwares de sintetizadores da distribuidora, e o produtor e DJ Marcelo Galo, com Pro Tools. Os visitantes puderam conferir novidades da M-Audio, como os monitores BX5a Deluxe e BX8a Deluxe, interface de áudio Profire 2626, Fast Track Ultra e Ultra 8R.
Entre os destaques da Digidesign, o portátil MBox2 Micro. Nelson gostou da feira este ano, mas lançou duas sugestões para o ano que vem: aumentar o espaço do evento para que possa haver mais estandes, e uma pausa nas palestras em algum momento do dia para que o foco se concentre na feira.
A Teleponto levou à AES a linha de line array da Electro-Voice e produtos da Klark-Teknik, mas o chamariz da distribuidora foi a mesa Midas XL8, apontada como a sensação entre os equipamentos expostos na feira por todos ouvidos pela M&T. A empresa realizou um workshop da mesa com o americano Jim Pfitzinger. "É uma mesa digital, mas que operacionalmente funciona como uma analógica. Fácil e intuitiva de operar", diz João Guarino, o Cotô, especialista de produto da Teleponto.
NOVIDADES RETIDAS NA ALFÂNDEGA
Como ocorrido em outras edições da AES, muitos dos expositores tiveram seus lançamentos retidos na Alfândega por conta da greve dos auditores fiscais da Receita Federal. A Royal Music teve que mostrar a maioria das novidades das marcas que distribui no Brasil através de catálogos. A Sennheiser também não pôde ter em seu estande os receptores EM3732 e EM3731, o microfone MKH 800 Twin e o Neumann TLM 103D.

O conversor digital e as placas ethersound MY16ES, que eram a base das palestras sobre conectividade de Aldo Werner na sala da Yamaha, não chegaram a tempo. Aldo então ministrou palestras sobre mixers digitais. Marcelo Claret falou de suas experiências com 5.1 em eventos ao vivo, enquanto André Andreo abordou o tema Home Studio com os produtos n8 e n12 da Yamaha.
A Santo Angelo voltou a expor na AES e com novidades em seu catálogo, como o software Arc, da italiana IK Multimedia, para equalização de salas de monitoramento, que vem acompanhado por microfone de medição e equalização, os conectores multipinos, da Syntax, e o kit composto por microfone, pedestal e cabo, além de uma linha de microfones importados e aperfeiçoados pela Santo Angelo.
"Os nossos clientes são os lojistas e quem vai à feira é o consumidor final. A AES é uma feira bacana para expor o produto e não para fechamento de negócios, nesse sentindo, ela foi muito produtiva para nós", avaliou Danilo Cunha, do departamento de marketing da empresa.
A Spectral Balance apresentou os falantes da italiana 18 Sound, os microfones Violet Design e o e o equalizador digital Coneq APEQ-2Pro, fabricado na Letônia. Já a Audiobrands, representante da Beyma no Brasil, exibiu sua linha de drivers, tweeters, subwoofers e cornetas, alguns como componentes de um line array exposto durante a feira.
COMPETIÇÃO ESTUDANTIL
A terceira edição da Competição Estudantil de Gravação premiou um vencedor nas categorias: Música Popular, Clássica e Eletrônica. As gravações inscritas na categoria popular foram avaliadas pelo engenheiro Guilherme Reis, na clássica, pelo trio Flávia Calabi, Clement Zular e Tuka Baldassara, e, na eletrônica, pelo DJ Patife.
O estudante de Composição na Unicamp Alexandre Maurício Martins Pereira levou o bicampeonato em Música Clássica. Ele participou com uma música de Astor Piazzola interpretada pelo grupo Café Tango. A gravação em multipistas foi realizada ao vivo num dos auditórios da universidade. Para os jurados, no entanto, faltaram profundidade e dinâmica de campo. "Está tudo muito próximo. Por que captou tão de perto?", quis saber Tuka.
Bruno Ienne de Oliveira faturou o primeiro lugar em Música Popular. Cursando o segundo semestre de Produção Musical da Universidade Anhembi-Morumbi, em São Paulo, essa foi a primeira vez em que participou da competição promovida pela AES. Ele ganhou com a música Jumpin' from six to six, de Colin James, interpretada pela Soul Boogie Orchestra, composta por voz, bateria, baixo, guitarra, teclado, trompete, trombone e saxofones alto, tenor e barítono.

Guilherme Reis elogiou a gravação: "Gostei demais. Os timbres estão bem colocados". O estudante conta que a gravação multipista foi feita em seu home studio com um computador munido de Pro Tools, placa de som Delta 1010, um kit de microfones Samson para bateria e um condensador Behringer B1, além de um Behringer Direct Box ativo.
Na categoria Música Eletrônica, Guillermo Tin, de 25 anos, ganhou nota 10 do DJ Patife. O carioca, que no ano passado havia ficado em segundo lugar, apresentou desta vez a música Different directions, de sua autoria. Ele a gravou em seu home studio usando o software Acid Pro 6.0, interface M-Audio Delta 66 e vários sintetizadores e os plug-ins Native Instruments Reaktor 4 e Absynth 3, fazendo o baixo e os efeitos atmosféricos. A monitoração foi realizada com Roland Dm-20, Genelecs 8030A e fone Sony MDR V7509hd.
"Todos os sintetizadores em hardware foram gravados por áudio com manipulações em tempo real. Alguns foram tocados por mim ao vivo, da maneira mais tradicional possível, e outras sequências MIDI foram comandadas pelo seqüenciador interno do Xp-80, depois editadas em áudio dentro do projeto. Usei o MIDI apenas em fases intermediárias da construção, pois a versão final foi editada e mixada com todos os arquivos de som em áudio já manipulados", explicou Guillermo, bacharel em Música (piano clássico), e que, atualmente, concilia o curso de Produção Fonográfica da Universidade Estácio de Sá com o mestrado em Musicologia na UFRJ.
O presidente da AES Brasil falou sobre a competição: "Neste ano novas escolas participaram da competição estudantil. Gostaria de atrair outras mais, pois é uma ótima oportunidade para os estudantes. O apoio dos patrocinadores está sendo muito forte e ano que vem vamos ver ser conseguimos que a premiação seja uma viagem para a Convenção Internacional, na América ou na Europa".
A premiação foi realizada na cerimônia de abertura da AES 2008. Marcelo Juliani, do departamento de marketing da Pride, entregou um microfone Shure KSM 137 a Alexandre Maurício. Pardal, gerente de marketing da Yamaha, presenteou Guillermo com o mixer Mw8cx, de oito canais e com portas USB e FX. Guillermo ainda ganhou um fone Sennheiser HD280 de Eduardo Patrão, representante da fabricante alemã no Brasil.
Patrão também ofereceu a Bruno um microfone Neumann TLM 103D. "É um microfone digital originado a partir do TLM 103, o microfone mais silencioso da Neumann, com interface DMI e saídas S/PDIF e AES/EBU" disse o representante da Sennheiser. Bruno ainda foi convidado a divulgar no site da Neumann a gravação que fizer com o microfone.
JANTAR DE ENCERRAMENTO
A AES ofereceu um jantar de encerramento, patrocinado pela Pride e Shure, na casa Tom Jazz. Antes das apresentações da cantora Izzy Gordon e da banda Dejavu, formada, entre outros, pelo sócio da Pride, Mauro Manoel Martins, Joel Brito fez um discurso agradecendo a todos os participantes e falou dos dez anos da parceria entre a Pride e Shure