A chama no ambiente totalmente escuro cria uma área bem limitada de luz e um belíssimo degradê numa tonalidade quente.
A utilização de uma abertura de diafragma em 5.6 foi suficiente para dar a profundidade de campo necessária de alguns centímetros ao assunto, bastando a velocidade de 1/60 para que a chama não se movesse mais do que o suficiente.
A textura da base preservada, bem como o mínimo de ruído ao utilizar um ISO 200 em uma câmera Canon 5D Mark II, foram os elementos finais para que o registro se completasse.
Renato Noronha é advogado e fotógrafo. Não nessa ordem, pois, atualmente, a fotografia tem tomado muito mais seu tempo do que os tribunais.