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Edição #164
abril de 2013

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Notícias
Novo curso de Hélio Eichbauer no Teatro Poeira 07/04/2008
por Redação
O cenógrafo Helio Eichbauer, cuja carreira se confunde com a história do teatro brasileiro nos últimos 40 anos, também transita por muitas outras áreas. Já fez cinema e continua criando cenários para exposições, óperas, ballets, musicais e shows de música. Atualmente, Helio ministrará seu novo curso no Teatro Poeira, que terá início no dia 26 de abril:

Oceano de luz
Mar do espaço
Surfando ondas quânticas

Cenografia em curso
As aulas serão às quartas (de 9 às 12 horas) e aos sábados, (de 10 às 13 horas), nos seguintes dias: abril - 26 e 30 / maio - 3, 7, 10, 14, 17, 21, 24, 28 e 31 / junho - 4, 7, 11 e 14, somando um total de 15 aulas (45 horas).

As vagas são limitadas e os interessados devem enviar seu currículo e carta de intenção para teatropoeira@teatropoeira.com.br. A taxa é de R$150,00

Programa:
Cenografia em curso, horizonte de eventos:

1.
Nível de percepção do sonho mitológico. Mitos e logos. A invenção da razão e o discurso filosófico. Hierofanias cósmicas: ritos lunares e solares.

2.
"Prometeu acorrentado", de Ésquilo (séc. V. a.C.). O dom da pré-visão de Prometeu, o filantropo.
"Os trabalhos e os dias", de Hesíodo (séc. VII a.C.). A mão do povo e a caixa de Pandora.

3.
A Idade do Ouro - era da concórdia: homem + natureza.
A Idade do Jade - o perpétuo reverdecimento: harmonia entre sociedade humana e natureza.

4.
Tempo Cíclico X Tempo Linear. As portas do futuro: manifestação da razão crítica. "A revolta do futuro", de Octavio Paz. O "presente histórico" do homem moderno.

5.
Espaço como construção do pensamento. A construção intelectual da geometria. Geometria como revelação e teoremas matemáticos como expressões de verdades eternas (filosofia grega).

6.
Vazio e Forma. As manifestações fenomênicas do vácuo místico. O vazio vivo: a qualidade dinâmica do vácuo.

7.
A Dança Cósmica - a dança de Shiva Nataraja (o deus dançarino). A dança taoista do guerreiro. O diagrama chinês yin-yang: simetria de rotação, opostos polares.

8.
O escudo de armas do cavaleiro Niels Bohr. "Contraria sunt complementa".

9.
"Koan" - paradoxos e enigmas do Zen-Budismo. A experiência não verbal da realidade. As limitações da lógica e do raciocínio além da percepção sensorial.

10.
"A arte do Arqueiro Zen", de Eugen Herrigel (1884-1955). A Doutrina Magna de um jovem filósofo alemão da Universidade de Heildelberg à universidade de Tohoku no Japão. (Quando um arqueiro Zen dispara a flecha, ele atinge a si próprio. Nesse momento mágico, ele se ilumina.)

11.
"Sendas de Ôku", diários de peregrinação do poeta Matsuo Bashô (1644-1694). (Luas e sóis, meses e dias, são viajantes da eternidade...) Haikai e a poesia do samurai. Haroldo de Campos (homenagem à síntese e à metáfora gráfica do ideograma) e Paulo Leminski.

12.
Teatro Nô - Japão, século XV. "Hagoromo", de Zeami Motokiyo (1363-1443). Haroldo de Campos (Toda civilização realizada tem um projeto geral de beleza). Ezra Pound (No melhor Nô a peça inteira é catalisada em torno de uma imagem). Vorticismo: ponto de máxima energia.

13.
O Teatro Mental de Mallarmé ("Igitur"); "o nada tendo partido, resta o castelo da pureza". "Um lance de dados jamais abolirá o acaso". Obra concebida como um cosmos: disposição tipográfica do poema. Ato poético = disparo em direção ao infinito. A constelação errante. Arquipélagos do poeta navegante.
"A tarde de um fauno" na Mata Atlântica: Theatro Municipal do Rio de Janeiro, 1913.

14.
Ártemis, a Protetora, senhora das feras e das árvores, e Ifigênia - "Ifigênia em Táurida", de Eurípides (séc. IV a.C.). C. W. Gluck (1714-1787). J. W. Goethe (1749-1832). O sacrifício de Ifigênia.

15.
"O atelier filosófico de Schiller" - Re-ator filosófico: o exílio do Éden. A seara de Caim, o construtor. Ecologia e espiritualidade. O eclipse da sabedoria transcendental. Sabedoria e compaixão. Inter-relação como lei cósmica.

16.
"Uma lição de botânica" no teatrinho de cartão de "Esaú e Jacó". Machado de Assis (1839-1908).

"A pátria da criação está situada no futuro; é de lá que procede o vento que nos mandam deuses do verbo." Vielimir Khliébnikov (1885-1922).