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Notícias
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Nova iluminação de São Paulo melhora reprodução de cores e aumenta sensação de segurança
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12/07/2012
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por Louise Palma
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A cidade de São Paulo está reformulando seu parque de iluminação e já trocou 25% dos 560 mil pontos de luz da cidade. Desde dezembro de 2011, lâmpadas de vapor metálico vêm sendo instaladas em praças e pontos arborizados, a fim de aumentar a sensação de segurança da população. "Os produtos com tecnologia de vapor metálico estão sendo aplicados prioritariamente em praças e locais com muito verde, como parte do projeto de requalificação e remodelação dessas áreas, por ajudarem no realce dos contrastes", explica o diretor da Divisão de Materiais do Ilume (Departamento de Iluminação Pública), Araldo Castilho.
O Vale do Ahanangaúba, por onde circulam cerca de 100 mil pessoas por dia, é um dos pontos beneficiados. As lâmpadas de sódio que iluminavam o lugar foram substituídas por 320 lâmpadas de vapor metálico de 400w, que emite luz branca e apresenta elevado índice de reprodução de cor. "Enquanto a vapor de sódio possui IRC 20, índice que não reproduz com fidelidade as cores que enxergamos, a vapor metálico com seu IRC em torno de 75 contribui para aumentar a sensação de visibilidade, o que reflete positivamente no aumento da sensação de segurança", explica Ricardo Cricci, executivo da Lâmpadas Golden. A empresa representa, no Brasil, a Venture Lighting, que forneceu o modelo H-75 para esta etapa da reformulação do parque de São Paulo.
Cricci explica que, mesmo que os fluxos luminosos das lâmpadas sejam próximos - enquanto a de sódio tem 48.000 lumens, a metálica tem 42.000 lumens, a percepção do olho humano é modificada por conta das diferentes temperaturas de cor. "Como a de sódio tem luz amarela, que não responde bem ao olho humano a baixos níveis de iluminação, sua percepção é de apenas 31.200 lumens. Já a metálica, com sua cor branca tem uma percepção de 67.200 lumens no olho humano".
Além disso, as lâmpadas metálicas também apresentam outras vantagens: melhor uniformidade de cor, menos depreciação lumínica, mais vida e reacendimento mais rápido em caso de queda de energia - cerca de 2 minutos quando a lâmpada está quente.
Com o maior parque de iluminação pública da América Latina, apenas 1% dos pontos de luz de São Paulo são feitos usam LED e Vapor Metálico. Os 47% do parque que contam com lâmpadas de vapor de mercúrio devem ser substituídos por lãmpadas de vapor de sódio, que já ocupam 52% do parque. A ideia é que se use uma tecnologia com maior vida útil e menor potência para redução do consumo de energia.
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