Em entrevista coletiva realizada no dia 16 de maio, foram anunciadas as primeiras chamadas públicas de 2012 do Fundo Setorial do Audiovisual, que investirá um total de R$ 205 milhões em quatro linhas de ação, para projetos de produção e distribuição de longas-metragens e produção de séries de televisão. O valor é superior à soma dos recursos investidos nas três convocatórias anteriores do FSA (R$ 202,5 milhões).
Para a ministra Ana de Hollanda, o Fundo Setorial do Audiovisual contribui para a continuidade e a regularidade da produção e estimula as empresas distribuidoras a trabalharem com mais produtos brasileiros.
O diretor-presidente da ANCINE, Manoel Rangel, iniciou sua apresentação fazendo um balanço positivo das três convocatórias já realizadas pelo Fundo Setorial do Audiovisual: "Desde sua criação, o Fundo já recebeu a inscrição de 861 projetos, dos quais selecionamos 214, que receberam investimentos em quatro linhas de ação. Nossa percepção é que o FSA já ocupa um papel central na política pública do cinema e do audiovisual, sendo a principal ferramenta de desenvolvimento do setor no Brasil".
O diretor-presidente da ANCINE anunciou algumas inovações introduzidas nas chamadas públicas de 2012: "A convocatória deste ano traz algumas novidades. Com R$ 90 milhões,a Linha A, voltada à produção de longas- metragens, foi subdividida em aporte à produção - R$ 50 milhões - e complementação - R$ 40 milhões. O objetivo é conferir um tratamento mais equilibrado a projetos que se encontram em diferentes etapas de produção e induzir o planejamento mais adequado da ocupação do mercado. Outra mudança é que todas as linhas, com exceção do aporte à produção da Linha A, passam a operar em fluxo contínuo. Ao longo do ano, as decisões de investimento serão tomadas projeto a projeto, com mais agilidade. Estimamos em três meses o prazo entre a inscrição e a resposta sobre a decisão de investimento."
Desde 2008, o FSA já contemplou filmes como Chico Xavier, Xingu, Heleno e O Palhaço.
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